Quiosque do Prazeres (2) l'Echo des Savanes
Quando idealizei este post era para recomendar uma revista de BD. Mas será afinal um obituário. Porque em Dezembro a l'Echo acabou sem aviso. Como antes a Á Suivre. Ou o nosso Tintin.Fundada em 1972 entre outros pelo genial Marcel Gotlib, que descobri através de um herético "Rha-Gnagna" que o Nuno e o Miguel trouxeram de Bruxelas. Pelo meio de artigos de humor corrosivo e insolente por lá passaram Pratt, Moebius, Franquin, Manara, Bilal, Tardi, F'murr, Muñoz (Grand Prix Angoulême 2007) y Sampayo, Jodorowsky, Prado, Sokal e tantos outros.
Suspensa em 84, renasceu em 2005 como publicação mensal, "formule enrichie", com 200 páginas que incluiam por €4.90 um álbum integral. "La Marque du Peché" de Trillo em Dezembro, "Tueur de Cafards" de Tardi em Novembro. Druillet em Setembro. Valiam a compra da revista. Habituei-me a comprá-la nas lojas Relay dos aeroportos e ultimamente no El Corte Inglés.
O sr. Lagardére decidiu suspender sem aviso a sua publicação. Por isso au revoir les enfants. Salut Joan, Vuillemin, Charb, Luz & Riss, Jul, Pétillon & Rochette, Mezzo & Pirus, Olivier Grojnowski, Riff & Corcal, Ness, Arnon, Benjamin Ferré, Vila & Collignon, Trillo & Dominguez et Autheman que desenharam as 118 pranchas de BD que integram a L’Echo n° 266. Não se puderam despedir dos seus leitores fiéis. Que deixaram orfãos.
Há esperanças que a revista renasça. Há até um site de apoio à l'Echo.
Enquanto não renasce resta a Fluide Glacial.
E se cá chegasse a Bodoi.
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