Straight Flush
Vi ontem o DVD de “Casino Royale”. Sem dúvida o melhor 007 de sempre. Liberto da pirotecnia de efeitos especiais, este 007 é um thriller com um excelente argumento e diálogos, e personagens que vão bem além do arquétipo do mau da fita e da Bond Girl. O que não espanta quando sabemos que o argumento é de Paul Haggis ( “Crash”, “Million Dollar Baby”). Passado nos dias de hoje traz-nos um jovem e intrépidoBond, recém promovido a 007.
O filme revisita o passado da saga de Bond, nalguns casos com refinada ironia como quando recria a saída de Ursula Andress do mar, desta feita com Daniel Craig exibindo o seu musculado torso. Ou quando um irritado Bond responde “Who gives a damn?” a um empregado que lhe pergunta “Shaken or stirred”. Daniel Craig ( “Munich”) que, diga-se, é o melhor Bond desde Sean Connery. Um Bond intenso, físico, atormentado, que também falha.
O filme revisita o passado da saga de Bond, nalguns casos com refinada ironia como quando recria a saída de Ursula Andress do mar, desta feita com Daniel Craig exibindo o seu musculado torso. Ou quando um irritado Bond responde “Who gives a damn?” a um empregado que lhe pergunta “Shaken or stirred”. Daniel Craig ( “Munich”) que, diga-se, é o melhor Bond desde Sean Connery. Um Bond intenso, físico, atormentado, que também falha.




Finalmente, o embate entre Bond e Le Chiffre, numa mesa de Poker (na variante “Texas Hold’em”) faz-me evocar com nostalgia noites passadas em claro à volta de um pano verde. Onde por vezes faltava "um gelinho".
Em suma temos um Bond reabilitado, purgadas que foram as toxinas dos últimos filmes ( aquele surf numa onda gigantesco é no mínimo rídiculo), sem ogivas nucleares nem maus da fita que em subterrâneos planeiam a destruição do planeta. Um Bond revigorado e rude, como se nascido de novo. Aliás, só no fim do filme ele se apresenta como Bond, James Bond.
voltar
<< Home