I Love This Game
Para quem gosta de desporto uma excelente opção em NYC é ir ao Madison Square Garden ver um jogo da NBA. Apesar da grande equipa da cidade ser os NY Yankees, o basebol é muito monótono e dificil para os não americanos. Para quem gosta de Basket ir ver os Knicks não é uma opção, é uma obrigação. E hoje em dia tudo está facilitado. São várias as agências com bilhetes que se podem comprar online para os jogos. Até para a primeira fila, perto de Spike Lee, Harvey Keitel e Ethan Hawke.
Nada a ver com a pequena aventura que foi a minha ida ao Madison. Em Abril de 95. Cá em Portugal pedi ao meu agente de viagens para me reservar bilhetes para um show da Broadway em estreia ( "Sunset Boulevard", com Glenn Close, e para o jogo dos Knicks com Charlotte). A agente em NYC marcou o teatro e disse que para o jogo o melhor era comprar "on the ground". Já em NYC, na véspera do jogo, lá fui até à bilheteira do MSG. "Sold Out", ostentava implacável o cartaz. Aí percebi o que era o ground. Ou melhor, o underground. A Cristina dizia "vamos embora". Depois de me cruzar com vários "brothers" com gorros quase até ao pescoço que sussurravam "tickets, tickets", dirigi-me a um simpático senhor que vendia bonés e bandeirinhas. "Where can I buy some tickets for the game, man?" "Go home, see it on TV, their' all fakes". A cena trepetiu-se. Já cabisbaixo, e saindo do recinto, fui atingido pela luz. Dos neons do Pennsilvania Hotel. Mesmo em frente ao Garden. Dirigi-me ao porteiro e perguntei pela enésima vez "Where can I...". Do alto dos seus dois metros de altura assobiou imponente. Logo apareceu um cavalheiro de óculos escuros com vários bilhetes no bolso. Discutido o preço, a transacção foi rápida. E lá fui ao jogo. Depois de um "Hotdog and Coke" lá nos sentamos.
À época os Knicks tinham uma grande equipa. Era o tempo de Pat Riley, Pat Ewing e Latrell Sprewell. Nesse ano chegaram à final da Conferência caindo às mão de Michael Jordan e os Bulls. O jogo foi fabuloso. Alley-oops, slum-dunks, triplos mágicos, e o entusiasmo do público. Do meu lugar na geral quase precisava de binóculos para ver as caras dos jogadores. Apesar de tudo havia um que se destacava dos demais. Tyrone Bogues, do alto do seu 1.59m. Ganharam os Knicks com o jogo decidido no último minuto.
Este ano os Knicks têm uma equipa jovem, com três bons bases, Steve Francis, Stephen Marbury e Jamal Crawford, o poder dos postes Eddie Curry e Channing Frye, e contam com a evolução de Quentin Richardson e Nate robinson, rookies em 2005/06 e Renaldo Balkman, rookie deste ano. Nesta abertura da Liga, dois grandes jogos em Novembro, a 7 com Indiana, a 9 com os San António Spurs, campeões em 2005 e finalistas vencidos em 2006.
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Nada a ver com a pequena aventura que foi a minha ida ao Madison. Em Abril de 95. Cá em Portugal pedi ao meu agente de viagens para me reservar bilhetes para um show da Broadway em estreia ( "Sunset Boulevard", com Glenn Close, e para o jogo dos Knicks com Charlotte). A agente em NYC marcou o teatro e disse que para o jogo o melhor era comprar "on the ground". Já em NYC, na véspera do jogo, lá fui até à bilheteira do MSG. "Sold Out", ostentava implacável o cartaz. Aí percebi o que era o ground. Ou melhor, o underground. A Cristina dizia "vamos embora". Depois de me cruzar com vários "brothers" com gorros quase até ao pescoço que sussurravam "tickets, tickets", dirigi-me a um simpático senhor que vendia bonés e bandeirinhas. "Where can I buy some tickets for the game, man?" "Go home, see it on TV, their' all fakes". A cena trepetiu-se. Já cabisbaixo, e saindo do recinto, fui atingido pela luz. Dos neons do Pennsilvania Hotel. Mesmo em frente ao Garden. Dirigi-me ao porteiro e perguntei pela enésima vez "Where can I...". Do alto dos seus dois metros de altura assobiou imponente. Logo apareceu um cavalheiro de óculos escuros com vários bilhetes no bolso. Discutido o preço, a transacção foi rápida. E lá fui ao jogo. Depois de um "Hotdog and Coke" lá nos sentamos.
À época os Knicks tinham uma grande equipa. Era o tempo de Pat Riley, Pat Ewing e Latrell Sprewell. Nesse ano chegaram à final da Conferência caindo às mão de Michael Jordan e os Bulls. O jogo foi fabuloso. Alley-oops, slum-dunks, triplos mágicos, e o entusiasmo do público. Do meu lugar na geral quase precisava de binóculos para ver as caras dos jogadores. Apesar de tudo havia um que se destacava dos demais. Tyrone Bogues, do alto do seu 1.59m. Ganharam os Knicks com o jogo decidido no último minuto.
Este ano os Knicks têm uma equipa jovem, com três bons bases, Steve Francis, Stephen Marbury e Jamal Crawford, o poder dos postes Eddie Curry e Channing Frye, e contam com a evolução de Quentin Richardson e Nate robinson, rookies em 2005/06 e Renaldo Balkman, rookie deste ano. Nesta abertura da Liga, dois grandes jogos em Novembro, a 7 com Indiana, a 9 com os San António Spurs, campeões em 2005 e finalistas vencidos em 2006.
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