Omanizados
Muscat foi reconquistada aos portugueses em 1650 pelo Sultão bin Saif al-Yarubi. Depois de uma breve ocupação pelos persas o Oman foi reinado pela dinastia Al Bu Said. Até 1970 o Oman atravessou um declínio comercial e permaneceu isolado do Mundo. A rede eléctrica estava quase circunscrita a Muscat. Após o golpe que levou o Sultan Qaboos bin Said ao poder o Oman vem marcando pontos como destino turístico, embore preserve as suas raízes tradicionais.
No vizinho Dubai constroi-se o arranha céus mais alto do mundo. Tem os melhores torneios de ténis, golfe ou corrida de cavalos.
No Oman controi-se a maior mesquita do Mundo num País onde nenhum prédio pode ter mais de quatro andares.
Choca sempre ver as mulheres com o rosto tapado (algumas com uma espécie de açaime). A maioria das muçulmanas andam com o cabelo coberto e o rosto destapado, na capital e no interior. Mas, ao contrário da vizinha Arábia Saudita, no Oman as mulheres têm profissão ( conheço uma médica que por lá tem uma clínica ), inclusive vimos várias mulheres polícias. Têm direito a voto e podem ser eleitas ( apenas desde 1997).
Na incursão que fizemos pelo interior do país visitamos os imponentes fortes de Jabreen e Nizwa. Ambos reconstruídos recentemente e património da Unesco, foram construídos no séc XVII, já depois da tomada de Muscat.
Nalguns canhões ainda se podem ver o escudo português.
O almoço em Nizwa, num restaurante simples e genuinamente árabe, sem turistas, proporcionou uma refeição agradável, com uma cozinha de inspiração indiana ( massala de galinha e borrego para os cavalheiros, frango assado para as meninas) e uns sumos naturais divinos ( de laranjas dulcíssimas, manga e uma surpreendente romã).
Para uma próxima visita ficou programada uma incursão pelos wadis ( leitos secos que permitem passeios todo o terreno) e pelas dunas do deserto, já que a única incursão TT que fizemos se deveu a que a auto estrada para Jabreeen estar incompleta, mas como seguinos um desenrascado taxista local, os últimos 30 km foram feitos ora em troços asfaltados ora em troços de terra batida.
Apesar de para muitos o Oman ser cenário para invasões e batalhas, é habitado por um povo simpático e hospitaleiro. Que fala inglês e gosta de ajudar, seja indicando onde fica um caselo ou um restaurante, seja oferecendo moedas para o parcómetro. Um povo que bebe Coca-Cola e adora futebol (com o Cristiano Ronaldo no topo). E que cultiva a personalidade do amado (será mesmo?) e omnipresente Sultan Qaboos. Circulamos com total segurança na capital e no interior, sem nunca sermos importunados, mesmo nos souqs os comerciantes não incomodam o turista.
Servido por excelentes hotéis e restaurantes, que serão tema de outros posts, é um destino que se recomenda. Mais do que o vizinho Dubai, estragado por tanta construção e opulência.
No vizinho Dubai constroi-se o arranha céus mais alto do mundo. Tem os melhores torneios de ténis, golfe ou corrida de cavalos.
No Oman controi-se a maior mesquita do Mundo num País onde nenhum prédio pode ter mais de quatro andares.
Choca sempre ver as mulheres com o rosto tapado (algumas com uma espécie de açaime). A maioria das muçulmanas andam com o cabelo coberto e o rosto destapado, na capital e no interior. Mas, ao contrário da vizinha Arábia Saudita, no Oman as mulheres têm profissão ( conheço uma médica que por lá tem uma clínica ), inclusive vimos várias mulheres polícias. Têm direito a voto e podem ser eleitas ( apenas desde 1997).
Na incursão que fizemos pelo interior do país visitamos os imponentes fortes de Jabreen e Nizwa. Ambos reconstruídos recentemente e património da Unesco, foram construídos no séc XVII, já depois da tomada de Muscat.
Nalguns canhões ainda se podem ver o escudo português.
O almoço em Nizwa, num restaurante simples e genuinamente árabe, sem turistas, proporcionou uma refeição agradável, com uma cozinha de inspiração indiana ( massala de galinha e borrego para os cavalheiros, frango assado para as meninas) e uns sumos naturais divinos ( de laranjas dulcíssimas, manga e uma surpreendente romã).
Para uma próxima visita ficou programada uma incursão pelos wadis ( leitos secos que permitem passeios todo o terreno) e pelas dunas do deserto, já que a única incursão TT que fizemos se deveu a que a auto estrada para Jabreeen estar incompleta, mas como seguinos um desenrascado taxista local, os últimos 30 km foram feitos ora em troços asfaltados ora em troços de terra batida.
Apesar de para muitos o Oman ser cenário para invasões e batalhas, é habitado por um povo simpático e hospitaleiro. Que fala inglês e gosta de ajudar, seja indicando onde fica um caselo ou um restaurante, seja oferecendo moedas para o parcómetro. Um povo que bebe Coca-Cola e adora futebol (com o Cristiano Ronaldo no topo). E que cultiva a personalidade do amado (será mesmo?) e omnipresente Sultan Qaboos. Circulamos com total segurança na capital e no interior, sem nunca sermos importunados, mesmo nos souqs os comerciantes não incomodam o turista.
Servido por excelentes hotéis e restaurantes, que serão tema de outros posts, é um destino que se recomenda. Mais do que o vizinho Dubai, estragado por tanta construção e opulência.
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