Strike

Da única vez que me armei em Big Lebowski consegui fazer um strike. Mas por artes mágicas de uma pontuação que nunca entendi o meu oponente lá me venceu.

Hoje volto a fazer strike. Não no bowling mas no trabalho. Strike. Há lodo no cais. Pecador me confesso. Faço-o não por razões laborais ou sociais, mas por um motivo mais fútil que o vocábulo em castelhano expressa bem. Huelga.

Por mim prefiro o vocábulo italiano, o doce e romântico Sciopero. Que me trás à memória o imortal "1900" de Bertolucci ( terei de falar dele um dia destes na DVD teca). De Niro e Depardieu. E a banda sonora de Ennio Morricone. Implicitamente evocado neste Cinema Paraíso pelo Máriom. As bandas sonoras de "Era um Vez no Oeste", "Por um Punhado de Dólares", "O Bom, o Mau e o Vilão" são dele. E de "Era uma Vez na América", "A Missão" ou "Cinema Paraíso". Geniais. Vale a pena recordá-las. Eu fui ao iTunes e comprei-as.

E por falar em western spagheti chegou-me hoje na volta do correio um embrulho da amazon. Que me trás o "Sabata" que encomendei pela lemrança que o Mário despertou. O pacote trazia também o "Nosferatu" de Herzog, "O Ladrão de Bicicletas" de De Sica, o "Missão Impossível III", e as séries "Rescue Me" e "24 -Season Five". Que belo pretexto para uma Strike.

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