Sunday, May 27, 2007
Sunday, May 13, 2007
Duas Exposições

Mesmo ao lado, no Palácio dos Condes do Restelo estava a badalada exposição "O Corpo Humano como nunca o viu". Que é quase um franchising, já que se encontra em exibição em quatro pontos dos USA , e em Praga.


voltar
Labels: exposições, pintura
Wednesday, May 09, 2007
Sara Maia


O galerista tecia rasgados elogios à artista. “Esta menina vai longe”, dizia ele, embora receasse pela fragilidade e a saúde da Sara. Ainda namorei dois dos seus quadros. Mas pela sua dimensão, não os podia albergar na minha casa de então. Acabarem em casa de dois amigos meus.
A exposição é composta por oito pinturas de grandes dimensões e vários desenhos. A Santa das Garrafinhas, A Ceia, Fingida, são algumas das composições. Diz ela ao Expresso «Não sei explicar, nasceu comigo, essa relação com a perversão não é deliberada, é uma questão complexa. As relações são complexas, e isso é fascinante. Gosto de jogar com o lado dúbio das coisas, até para não haver uma forma única de ver, para cada um poder descobrir uma história diferente.»
Agora a Sara já não é representada pela Mário Sequeira.. Tem um galerista francês, a Galerie Patrice Trigano (de Paris). Que tem na sua colecção gente como Matisse, Magritte, Tanguy, Vieira da Silva, Braque, Chagall ou Picasso. Está em boa companhia a Sara.
SARA MAIA: Dog Sleep Museu de História Natural - Sala do Veado, Lisboa 08 MAI- 30 JUN 2007. 747.3 INAUGURAÇÃO: 10 MAIO, 22h
Labels: pintura
Sunday, May 06, 2007
QUARTO DE HOTEL ( 22) Las Ventanas Al Paraíso

Inaugurado em 1997, em Los Cabos, da cadeia Rosewood e membro dos Leading Hotels, o Las Ventanas al Paraíso marcou um novo standard de hotéis de luxo na América Latina, estando cotado como um dos melhores hotéis do Mundo em todas as listagens, da hot list da Condé Nast ao Zagat. Além da excelência que é apanágio da Rosewood, o hotel está enquadrado no majestoso cenário do mar azul de Cortez, montanha e deserto que o envolve.
A arquitectura do hotel, de estilo colonial Mexicano em fusão com o Mediterrânico, ocom terraços sobre as villas, pátios sobre o mar e uma serpenteante rede de piscinas permitem aos hóspedes disfrutar da beleza cénica do hotel.
Dispõe de 71 suites decoradas com artesanato mexicano, chão em calcário, lareiras, e terraços e jardins privados sobre o mar. Algumas suites têm piscinas privadas, spa e terraços sobre a villa.
Os hóspedes que não se contentem com as irresistíveis chaise longue das piscinas podem dedicar-se ao golfe ou ao ténis, vela ou motas de água, pesca ou mergulho. Ou uma incursão pelo deserto a bordo de um Hummer.
Costuma dizer-se que quem tem amigos não morre no Inferno. Foi o que aconteceu com o Joaquim e a Paula. Com a recomendação de um amigo que é gestor hoteleiro acabaram no Paraíso. Ou melhor, um upgrade para a na suite presidencial do Ventanas al Paraíso. As mordomias começavam pelo mordomo privado.
Com vista priveligiada sobre o mar a suite , com 300 m2,
3 quartos, com lareira, camas king size e duas queens
4 casas de banho, sala com lareira e sala de jantar, leitor de DVD e DVDteca,
uma infinity-pool de 12 metros, privada, um duche para tomar banho al fresco em privacidade (muito apreciado pelo Joaquim).
Spa privado no quarto, cesto de fruta fresca diáriamente e frozen margheritas servidas pelo mordomo. Com estas mordomias também eu só sairia do quarto para jantar.
No The Restaurant, espaço gourmet do Hotel, embora seja uma obrigatória uma visita ao restaurante C, no La Palmilla Hotel, da cadeia One and Only.
O chef é Charlie Trotter, do afamado restaurante de Chicago, considerado um dos melhores chefs do mundo, que aqui trás uma cozinha criativa, à base de espumas. E a não perder um jantar a dois na praia, sem sapatos (não é, Quim?) á luz dos archotes e do luar.
Neste Paraíso o conceito de luxo foi redefinido, sendo os hóspedes apaparicados com aquele toque especial que marca uma hospitalidade refinada.
Las Ventanas al Paraíso, A Rosewood Resort
KM 19.5 Carretera Transpeninsular, San José del Cabo, Baja California Sur 23400, México
T 52.624.144.2800
F 52.624.144.2801
Thursday, May 03, 2007
Bifes Balzaquianos

Nesta viagem a San Diego fui levado pelo Manuel a um restaurante que envelhece Prime Ribs, as costeletas mais nobres, como se depreende do nome.
O paraíso de carnívoros em trânsito chama-se Galloway Steakhouse e aconselha-se a quem faz escala em Newark.

Já Balzac nos ensinava que a idade trás virtudes. E que a arte é a natureza concentrada. E apesar de haver quem diga que a carne é fraca, vale a pena provar a arte que é a natureza concentrada de um bom bife envelhecido
Wednesday, May 02, 2007
O Algodão não Engana

Depois de mais uma visita aos U.S. consolidei a minha convicção. Para o nosso bem estar, físico e psíquico, é fundamental uma boa cama.
Tempos houve em que se dormia em lençóis de poliester ou terilene. Tempos jé enterrados pela viragem do século. As camas são hoje os pilares do lar. Colchões aconchegadores e edredons decorativos, ornamentados por quatro filas de almofadas de penas. E lençóis. Macios e sumptuosos. Seda e mármore.
Nos USA o número de linhas do algodão dos lençóis tornou-se uma obcessão nacional. Há dúvidas se foi desde que a Jennifer Lopez recusou pousar as suas frondosas formas em algo com menos de 400 linhas ou se a discussão de

E edredons? O de cima, em tons discretos, marcando o bom gosto da housewive. O de baixo ( sim o que fica por baixo dos lençóis, de penas, dará aquele conforto que permite meter o programa de sono rápido, dando em quatro horas o descanso de um sono de oito horas.
Cobertores? Apenas um. Pode ser em Mohair ou algodão, mas de preferência deve ser de cachemira. A condizer com a manta que fica aos pés da cama.
Quem não sabe o que isso é vá dormir ao Courthouse Kempinski a Londres. Como o Miguelito que desde então não pára de pedir à mãe colchões como aqueles. Ou a "Heavenly Bed" da Westin. Hoje é cada vez mais comum os hotéis venderem colchões, edredons ou almofadas. E há até os que têm menus de almofadas ao dispôr dos hóspedes. Como os Ritz-Carlton.
Quando pensamos o tempo que passamos na cama, faz todo o sentido torná-la confortável e acolhedora. E como o que está em contacto mais intimo com a nossa pele são os lençóis eles são a peça essencial ara uma boa cama. Devem ser pois em algodão do Egipto. No mínimo com 400 linhas. Até quando pode ir a contagem das linhas ? Até ver até 1020. 400? 1020? O tamanho conta? Há quem diga que sim, há quem diga que não. Eu acho que se deve tocar e sentir. E depois de experimentar, optar.
Cá por mim, trouxe mais um conjunto de 800 linhas da Hotel Collection, mais um par de almofadas de penas de ganso compradas no Macys. Com 30% de desconto, com o meu cartão de cliente. Para ter sonhos côr de rosa. Embora os melhores segundo diz a minha filha Carolina sejam os azuis.